sábado, 16 de março de 2013

naufraga

naufraga do amor
ando sozinha
saudade
mas não dor
amar é uma viagem
sempre se volta
com mais bagagem
o vazio
é uma ilusão
o que falta
não é metade
é vontade
de nós dois


quarta-feira, 6 de março de 2013

Chorão

A vida é isso aí mesmo, esse sobe e desce, encontros e despedidas, solidão, paixão, muito mais dúvidas do que certezas, para uns é aceitar desafios, para outros é viver a mesma rotina até o fim dos dias, gente tem medo, sofre, ri, vibra, se dedica à grandes causas, outros só à sua família, seus alunos, à si mesmo, não existem verdades absolutas, existe ética, caráter e a verdade de cada um, o caminho para uns é bem curto, para outros pode durar 100 anos,o que é melhor? não sei, cada vez  procuro julgar menos os outros e aceitar mais, afinal nunca sabemos o que nos espera ali na próxima esquina, agora uma coisa é certa, daqui ninguém vai escapar com vida. R.I.P.


sexta-feira, 1 de março de 2013

Tristeza

Hoje é sexta-feira e estou triste, aquela tristeza que dói fisicamente, aperta tanto que o coração parece virar uma ervilha, não que eu ache que existem dias para felicidade, mas fazia tempo que em uma sexta-feira eu não sentia uma ponta de euforia,. Sexta para muita gente, me incluindo nessa, é sinônimo de liberdade, descanso, festa, encontro com amigo, noite de amor sem hora para acabar, cinema, parque no domingo, praia no verão, serra no inverno, comemorações e celebrações, dormir até tarde ou acordar cedo e ir fazer o que se gosta, apesar de isso não mudar continuo triste. Não acho nada errado com a tristeza, considero até um sentimento muito bonito, desde que ele não nos carregue para lugares mais obscuros, nos ensina a dar mais valor ao momentos felizes, mas dói e como dói e para essa dor não existe remédio, chá ou benzedura, só existe o tempo, ah o tempo, como minha Avó já dizia, há males que só o tempo cura, vovó, senhora do tempo faz tempo, sábia já sabia.


Vazio

Ela não sabia o que dizer, da sua boca não saia palavra alguma era como sua alma e coração estivessem vazios e o cérebro tonto, perguntava para si mesma se foi ela que o matou em algum desatino e criou um bloqueio para se proteger, ou será que foi ele mesmo que fugiu se atirou pela janela em uma noite fria de inverno, poderia também estar escondido em algum lugar da casa inacessível, ela só sabia que com ela não estava mais, pelo menos do jeito que ela o conheceu, provou, degustou se lambuzou, atônita, olhando pela janela a lua cheia que brilhava lá fora pensou: "ele me deixou, o amor foi embora e não voltou".