sexta-feira, 16 de novembro de 2012

fragmentos 8

A luz cega meus olhos, sinto só o cheiro do mundo, mas já percebo suas diferenças, a luz me cansa e queima minha pele, arde, mas eu suporto, as vezes até esqueço dela e sorrio, é preciso esquecer do que se foi, do que se é e do que se quer ser, nem que seja por instantes, flutuar no vazio, quase como uma pena que dança numa brisa mansa de primavera, voar sentindo o vento no rosto e aquela gostosa sensação de que tudo é possível, quando se pisa no chão volta tudo pro lugar, será?