quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Perdas desnecessárias

Não quero mais!
Já perdi demais.
Sem razão.
Mas a vida é assim.
Vem e leva o que amamos.
É natural.
Como assim?
Não aceito, não quero.
Por quê?
Ninguém nunca explicou.
Nem pra você!
Temos que engolir .
Esse "normal".
Foi, pronto.
Acabou, enterrou, cremou.
Onde  está agora?
Estava aqui há algumas horas.
Preciso falar do meu amor.
Nem me despedi direito.
Que jeito? Já era.
Foi como um sopro de vela.
Não tem mais calor.
A luz apagou.