segunda-feira, 16 de abril de 2012

Agora ou nunca?

O mundo está entrando em colapso, as coisas estão fora de lugar, os valores distorcidos, pessoas em crise, em plena era de aquário, onde o bem maior deveria reinar o que vemos é cada vez mais egoístas caminhando cegos por aí.

A histeria é geral e lota consultórios médicos, igrejas e afins, remédios e livros de autoajuda batem recordes de venda e o mundo continua infeliz, estamos à beira do caos, colocando em cheque a existência e perpetuação da nossa espécie.

Só está semana li em jornais locais, três casos que vieram a público de pessoas rejeitadas por seus parceiros que tomaram a decisão de agredir e matar em nome do amor.

Não, isso não é amor, é desespero, carência, egoísmo, falta de amor-próprio, o medo da solidão, o vazio existencial, o desconforto de estar no mundo.

É sabido que todos temos nossas carências (TODOS) e tentamos alimentá-las da forma que conseguimos, acho válido desde que isso não agrida nem prejudique outra pessoa, o ambiente em que vivemos, etc., bem melhor se conseguíssemos supri-las ou tratá-las da forma mais saudável possível, mas isso é utopia.

Agora se cada um que consegue realmente ver o que está acontecendo a sua volta, e sei que muitos conseguem, contribuísse de alguma maneira para um mundo mais humano, sensível e altruísta, acredito que já seria um grande passo, e não precisa muito não, muitas vezes um sorriso já basta.

Nós, seres humanos temos o dever de progredir e evoluir, mas de maneira coletiva, de que adianta olhar para o lado e só ver miséria, andar pelas ruas com medo, matricular seus filhos em colégios particulares achando que esta fazendo sua parte enquanto outras crianças não sabem nem escrever o nome, estas mesmas crianças um dia irão crescer, ou lutamos por elas ou um dia elas lutarão contra nós.

O apego excessivo à matéria pode ser a ruína da nossa espécie, podemos bem mais que isso, acreditem e os tempos são outros, ou enxergamos o todo ou morreremos sozinhos.
E isso não é nenhuma previsão apocalíptica, é questão de bom senso mesmo, pare e pense.


Sucesso é ser feliz!