segunda-feira, 30 de abril de 2012

sobras

bem pouco
sobrou de mim
nao fui até o fim
não paguei pra ver
poupei meus rins
sim!!
o corpo pede falencia
morre de amor
antes do amor morrer
não aguenta

bem pouco
sobra ainda de mim
alem dos meus rins
neuronios embriagados
pensamentos desesperados
se afogam nesse mar
oceano de desamor
que um dia já foi
pele, alma, corpo
um todo
que no fundo
sempre duvidou
mas com esperança
acreditou
no pra sempre
sem fim