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Mulher ao Espelho, 1932 - Pablo Picasso |
Sozinha a pensar, refletir....
Sobre meus desacertos e desajustes.
Me questionando o porque de tanto sofrer.
Por que sempre eu faço assim?
Por que sempre tenho que ir até o fim?
Até me esgotar, até me perder em mim.
Isso deve ter uma razão
Não posso ficar tão solta assim.
Tenho que me cuidar e vigiar
Se quiser nesta Selva ainda ficar.
Sou forte mais sou fraca.
Este paradoxo me mata.
Eu caio, mais logo levanto.
Mais forte e mais viva, cheia de encantos.
E quando definitivamente sucumbir.
E deste mundo partir.
Desejo escutar por aí:
Ela partiu mas suas palavras deixou.
Por certo foi agitar em outro lugar...
Deve estar lá a cantar e dançar.
Para a tristeza espantar...