As coisas aconteciam e em nada eu podia interferir.
Passado um tempo passei a ser atriz coadjuvante, tinha um papel..
Pequeno, mais importante, afinal era meu primeiro personagem.
Não o criei, foi criado para mim, mas o assumi com unhas e dentes e dei o meu melhor.
Como atriz principal foi me dada a chance de escolher meu personagem, dar a ele as características que eu achasse necessárias, aperfeiçoa-lo, molda-lo à minha maneira.
Agora que eu dirijo a peça eu posso escolher todos os personagens, o cenário, a trilha sonora, o texto...
Nem sempre esse espetáculo vai ter um final feliz por certo...
Mas isso faz parte da vida...

"Só a arte pode transformar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida.'(desconhecido)