quinta-feira, 30 de junho de 2011

Desajustada

Mulher ao Espelho, 1932 - Pablo Picasso
Eu que andei triste por aí.
Sozinha a pensar, refletir....
Sobre meus desacertos e desajustes.
Me questionando o porque de tanto sofrer.

Por que sempre eu faço assim?
Por que sempre tenho que ir até o fim?
Até me esgotar, até me perder em mim.

Isso deve ter uma razão
Não posso ficar tão solta assim.
Tenho que me cuidar e vigiar 

Se quiser nesta Selva ainda ficar.

Sou forte mais sou fraca.
Este paradoxo me mata.
Eu caio, mais logo levanto.
Mais forte e mais viva, cheia de encantos.
  

E quando definitivamente sucumbir.
E deste mundo partir.

Desejo escutar por aí:

Ela partiu mas suas palavras deixou.
Por certo foi agitar em outro lugar...
Deve estar lá a cantar e dançar.
Para a tristeza espantar...