sábado, 16 de julho de 2011

Fora de órbita

Às vezes me sinto for de órbita.
Desconectada do mundo real.
Desconectada até do meu próprio mundo inventado.
Vagando pelo tempo e pelo espaço.
Não consigo prestar atenção no que falam,
Não consigo interagir o necessário.

Preciso ser resgatada

Como alguém que foi sequestrada...
Acordo então do meu transe encantado.
Penso...
Deve ser maravilhoso ser uma estrela.
Ficar lá quietinha, solta no céu. 

Livre e bela.
Brilhando o tempo todo. 



  Ciphers and Constellations in Love with a Woman 1941  - Joan Miro