quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brincando.

Voltei a ser criança.
Brinco todo o dia de fazer poesia.
E tendo as palavras como brinquedo.
Não vou envelhecer tão cedo.
Invento novos mundos.
Construo e destruo.
Posso ser eu ou qualquer outro alguém.
Desperto paixões, exagero nas emoções.
Faço chorar.
Enxugo as lágrimas e as transformo em sorrisos.
Como uma mágica.
E nessa brincadeira sem fim.
Esqueço até de mim.
Dou um tempo da minha existência.
Fico na fantasia da rima imperfeita.
Despretensiosamente perdida.

Circo - Joan Miró