quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tempo imperfeito

Eu que esperei tanto e no quase fiquei.
O quase que é nada.
E nada é desolador.
Como sobreviver nesse mundo sem amor?
É como dormir e não sonhar.
Tocar e nada sentir.
Falar e não ouvir.
Viver pela metade.
Está será minha sina?
Sonhar e não alcançar?
Querer e não poder ter?
Imaginar que poderia ser...
E esse pretérito imperfeito.
Segue no seu tempo.
Na eterna dúvida do se acontecido.
Mas meus olhos continuam brilhando...

Banksy